Ato em defesa dos povos indígenas será realizado no Lago Municipal de Pontal do Araguaia

A ação será realizada no Lago Municipal de Pontal do Araguaia e foi motivada devido a uma ação violenta contra quatro crianças xavante na última semana.


Por Rota Araguaia em 10/12/2024 às 12:14 hs

Ato em defesa dos povos indígenas será realizado no Lago Municipal de Pontal do Araguaia
Reprodução

Redação

Moradores de Barra do Garças (MT), Aragarças (GO) e Pontal do Araguaia (MT) estão organizando um ato público em defesa dos povos indígenas, marcado para a próxima quarta-feira (11), às 18h, no Lago Municipal de Pontal do Araguaia. A mobilização foi motivada pela recente agressão sofrida por quatro crianças da etnia Xavante na última semana.

No convite, os organizadores destacam a importância da união da sociedade.

"Convidamos toda a população para participar deste ato de defesa e respeito aos povos indígenas. Juntos, lutaremos pela dignidade, pelos direitos e pela segurança da infância e juventude indígena, que merecem viver livres de violência e preconceito."

O evento busca mobilizar a sociedade local contra a violência e o preconceito enfrentados pelos povos indígenas, reforçando o compromisso com a justiça e o respeito.

"É hora de mostrarmos que a justiça e o respeito prevalecem. Traga sua voz, sua força e sua indignação para reforçarmos que esses atos de violência não passarão impunes", reforça o convite.

Relembre o caso

Na última sexta-feira (6), quatro crianças indígenas Xavante, com idades entre 5 e 9 anos, foram agredidas com um chicote de corrente após serem acusadas de furtar pão com margarina em uma oficina localizada em Pontal do Araguaia (MT).

Segundo o relato da mãe de duas das crianças, ela percebeu os ferimentos enquanto os filhos se preparavam para tomar banho.

"Eu avisei meu marido e meu sogro. Fomos até a oficina para mostrar os machucados e perguntar ao rapaz o porquê ele fez aquilo sem nos avisar antes", relatou a mulher, que prefere não ser identificada para proteger os menores.

Ainda conforme a mãe, o dono do estabelecimento negou as agressões. A família acionou a Polícia Militar, mas segundo ela, a resposta foi insatisfatória.

"Tinha muita gente lá. A polícia não se movimentou nesta questão, falou que precisávamos ir embora e que, se não fôssemos, iria prender todos nós", afirmou.

O caso gerou comoção e revolta na região, levando à convocação do ato público em solidariedade às crianças e à comunidade Xavante.



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